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Conversando sobre as principais formas de tratamento do câncer de mama

Conversando sobre as principais formas de tratamento do câncer de mama

Nesse mês, já conversamos sobre o que é o câncer de mama, suas formas de prevenção e a importância dos exames médicos para a mulher. 

Dando continuidade ao Outubro Rosa, hoje conversaremos sobre o tratamento do câncer de mama.

Atualmente, existem diversas formas de tratar esta doença. Podemos dividi-las em métodos locais, que consistem na cirurgia e na radioterapia, e métodos sistêmicos, que são a quimioterapia, a hormonioterapia e a terapia-alvo, por exemplo.

De uma forma geral, o médico oncologista combina mais de uma técnica para tratar o câncer de mama de maneira incisiva. 

Porém, segundo o Instituto Oncoguia, a maioria dos casos de tratamento das lesões nas mamas envolve algum tipo de cirurgia.

Em todo caso, há diversos fatores que devem ser levados em consideração para escolher as intervenções que serão aplicadas. O principal deles é identificar o estádio do câncer de mama.

Entender o estadiamento do câncer é compreender a localização, tamanho ou volume do(s) tumor(es), metástases em gânglios, manifestações sistêmicas, disseminação para outros órgãos e outros detalhes que dizem respeito ao impacto, aspecto e evolução das lesões malignas.

Como sempre frisamos por aqui, quão mais cedo é descoberto o câncer de mama, menos agressivo deve ser o seu estádio e, assim, maiores são as chances de cura.

95% dos cânceres de mama têm chances de cura (se diagnosticados precocemente).

Além das condições do próprio câncer, o oncologista também leva em conta outros detalhes para traçar o plano de tratamento mais adequado. Nesse sentido, devem ser analisados o quadro de saúde geral do paciente, sua idade, gênero, saúde mental/psicológica e preferências.

Como dissemos anteriormente, as intervenções cirúrgicas são bastante frequentes nesses casos. Via de regra, os tumores pequenos são removidos juntamente com parte da mama em que estão localizados ( setorectomias ou quadrantectomias), e os tumores grandes são retirados comumente por meio da mastectomia - remoção de toda a mama.

Cada caso define a amplitude e complexidade da cirurgia realizada, uma vez que até mesmo a mastectomia possui variações, podendo ser simples, dupla, radical etc..

É bastante comum que o médico solicite sessões de quimioterapia e/ou de hormonioterapia conciliatórias ao processo cirúrgico. Como já conversamos diversas vezes, a quimioterapia age, por meio de medicamentos, destruindo as células que formam lesões malignas e impedindo que estas se espalhem pelo organismo. 

A hormonioterapia, por sua vez, é um recurso muito usual no tratamento do câncer de mama. Seu objetivo é bloquear os efeitos dos hormônios femininos - como o estrogênio - fazendo com que estes não provoquem o crescimento e o avanço dos tumores.

Dos outros tratamentos recorrentes que citamos, podemos explicar a radioterapia como a opção na qual são utilizadas radiações ionizantes para destruir ou impedir que um tumor avance. E, por fim, a terapia-alvo é um dos recursos mais modernos contra o câncer, e consiste na utilização de medicamentos que, basicamente, bloqueiam ou desligam os sinais que indicam às células cancerosas como crescer e se dividir.

Independente de quais foram as alternativas escolhidas pelo oncologista junto ao paciente, os cuidados de saúde da mulher neste período são essenciais para a efetividade do tratamento. Nesse sentido, o sono regularizado, as atividades físicas regulares e alimentação equilibrada são cruciais para a mulher.

Durante o tratamento, é possível que a paciente enfrente desconfortos relacionados às práticas adotadas, principalmente em relação à quimio, radio e hormonoterapia. Estes efeitos colaterais, no entanto, são pontuais e podem ser controlados com auxílio médico adequado.

Quando tratado adequadamente, o câncer de mama pode ser vencido totalmente. 

Por isso, fique de olho nos sinais de seu corpo e consulte-se regularmente com o seu médico de confiança. Agir com antecedência é a melhor forma de prevenção!