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A prevenção e os principais fatores de risco do câncer de mama

A prevenção e os principais fatores de risco do câncer de mama

Sem sombra de dúvidas, a forma mais eficaz de prevenção contra o câncer de mama é a rotina de exames: tanto o autoexame, quanto - e principalmente - os exames clínicos, a exemplo da mamografia. Lembrando que essa prevenção é secundária, uma vez que não evita a doença, mas faz com que seja diagnosticada em um estágio inicial, com maiores chances de cura.

Além do rastreamento da doença para um diagnóstico precoce, é possível combater o câncer de mama também no dia a dia, realizando medidas para a tentativa de prevenção primária.

Isto é, entendendo os fatores de risco e agindo sobre os que são possíveis de serem mudados, podemos diminuir as chances de desenvolver o câncer de mama. Porém, nunca se esqueça: os exames jamais podem ser deixados de lado, ok?

Nesse sentido, precisamos entender primeiramente o que torna a mulher mais suscetível ao câncer de mama. Podemos dividir essas condições em 3 categorias: fatores comportamentais, fatores reprodutivos e hormonais, e fatores genéticos e hereditários.

Dentre os fatores comportamentais, destacam-se, segundo o Inca (Instituto Nacional do Câncer), a obesidade e o sobrepeso, principalmente após a menopausa, o sedentarismo e o alcoolismo. 

Estes fatores são considerados evitáveis, uma vez que dependem incisivamente das escolhas de cada pessoa.

No entanto, nem todos os fatores podem ser facilmente controlados, a exemplo de muitas condições reprodutivas e hormonais. 

Sabe-se atualmente que as chances de câncer de mama aumentam entre as mulheres que: tiveram a primeira menstruação antes dos 12 anos, não tiveram filhos, tiveram a primeira gravidez depois dos 30 anos, fazem/fizeram uso de contraceptivos hormonais (estrogênio e progesterona) e fazem/fizeram reposição hormonal pós-menopausa (principalmente por mais de cinco anos).

Todas as condições genéticas também são fatores que ocorrem sem influências externas. 

Ainda segundo o Inca, mulheres com casos de câncer de ovário na família, ou de mama (principalmente de pacientes com menos de 50 anos e/ou entre homens), além de alterações nos genes BRCA1 e BRCA2, possuem esse tipo de predisposição.

Gosto de frisar que a presença de quaisquer desses fatores não significa que, necessariamente, a mulher terá câncer. 

Os casos de câncer de mama de caráter genético ou hereditário, por exemplo, correspondem a, no máximo, 10% do total. 

Porém, diversas dessas situações podem ser contornadas, mesmo que não sejam comportamentais. Nas consultas médicas periódicas, a mulher deve sempre informar o especialista sobre o histórico médico e familiar para que ele possa rastrear as possibilidades e probabilidades de lesões malignas.

Em algumas situações, como nas alterações genéticas, é possível - se necessário - que a mulher aja preventivamente. Atualmente, por exemplo, algumas submetem-se à mastectomia preventiva a fim de neutralizar estes fatores.

Lembre-se sempre: somente o médico poderá determinar a viabilidade e a necessidade de agir com antecedência sobre o câncer de mama.

Para prevenir-se contra a doença, volto a afirmar que devemos estar em dia com os exames clínicos e o autoexame das mamas - clique aqui para aprender a fazê-lo. Além disso, bons comportamentos de saúde são também muito importantes para combater este e diversos outros tipos de câncer, com ênfase na alimentação equilibrada e na prática regular de atividades físicas.

Para o Inca, 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis.

Assim, a combinação de rotina médica, autoconhecimento e saúde em dia são o nosso "esquema tático" contra o câncer de mama! Vamos à luta?