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Outubro Rosa: todas juntas no combate ao câncer de mama

Outubro Rosa: todas juntas no combate ao câncer de mama

Um novo mês se inicia e com ele uma das campanhas de saúde que mais gosto de abordar: o Outubro Rosa, iniciativa global de conscientização e combate ao câncer de mama.

Embora também possa ocorrer entre homens (cerca de 1% dos casos), a campanha é focada no público feminino, uma vez que este tipo da doença é a primeira em taxa de mortalidade em mulheres de todo o mundo. 

No Brasil, segundo o Inca (Instituto Nacional de Câncer), cerca de 29% dos casos de câncer registrados anualmente são de mama. 

Embora não tenha causas exatamente precisas, o câncer de mama ocorre em maior escala entre mulheres acima de 50 anos (aproximadamente 4 em cada 5 casos). 

Sabe-se também que alguns hábitos e condições de saúde e comportamento, como o tabagismo, o alcoolismo, a obesidade e sedentarismo, potencializam os riscos de desenvolvimento deste câncer.

A Sociedade Brasileira de Mastologia, por exemplo, pontua que o acúmulo de gordura na região abdominal aumenta 74% as chances de se ter câncer de mama.

Basicamente, o câncer de mama consiste na multiplicação desordenada de células da região, o que ocasiona a multiplicação de células anormais e, consequentemente, a formação de lesões malignas, que podem se apresentar como nódulos, palpáveis ou não palpáveis, ou também microcalcificações.

Por falar em nódulos, eles são um dos sinais mais clássicos do câncer de mama.

Além de nódulos, o câncer de mama também pode provocar o surgimento de edemas cutâneos, rugosidades nas mamas, retração cutânea (como sulcos), dores na região (incluindo as axilas), inversão dos mamilos, hiperemia (aumento da quantidade de sangue circulante no local), inchaços, descamação ou ulceração dos mamilos e secreção (geralmente avermelhada). 

Todos estes sintomas podem ser detectados durante o autoexame das mamas - procedimento realizado pela própria mulher mensalmente, 1 semana depois de cada menstruação.

No entanto, é importante lembrar que esses sintomas não significam necessariamente câncer: se algo diferente for detectado, não se desespere! O autoexame das mamas serve principalmente para as mulheres conhecerem seus corpos e procurarem sempre a avaliação médica caso percebam algo que não considerem normal.

De acordo com o Inca, mais de 66% dos casos de câncer de mama são descobertos pelas próprias pacientes.

Daí a importância do autoexame das mamas. Porém, a consulta médica de rotina, o exame físico e os exames complementares, como a mamografia, jamais devem ser negligenciados. Faça-os periodicamente de acordo com o aconselhamento do seu médico.

Estar em dia com as consultas médicas e atenta aos sinais do seu corpo são essenciais para o combate da doença. Dados do Inca revelam que o pacientes com diagnóstico no primeiro estágio da doença têm 88% de sobrevida, em média. 

Em fase inicial, o câncer apresenta melhores condições de tratamento e chances de cura.

Durante todo o Outubro Rosa conversaremos sobre este assunto, abordando dicas de prevenção e as informações mais importantes sobre o câncer de mama. Caso tenha alguma dúvida ou sugestão, por favor, envie-me uma mensagem.

Na próxima semana, falaremos detalhadamente sobre o autoexame das mamas. Espero por você!