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Câncer de pele: atenção no verão, cuidado o ano todo

Câncer de pele: atenção no verão, cuidado o ano todo

Você sabia que o câncer de pele é o tipo de câncer mais frequente no Brasil?

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a doença corresponde a cerca de 30% de todos os casos de câncer registrados no país, atingindo homens e mulheres de todos os grupos sociais. 

Durante o verão, época em que naturalmente nos expomos mais ao sol e/ou enfrentamos dias de maior incidência solar, o câncer de pele volta ao centro do debate. Porém, como vamos conversar nesse artigo, ele exige cuidados durante todo o ano para a sua prevenção. 

Ainda de acordo com o Inca, são aproximadamente 135 mil novos casos de câncer de pele registrados anualmente no Brasil. Destes quadros, felizmente, apenas 3% correspondem aos melanomas, tipo mais severo e letal deste câncer. 

Apesar do maior índice de mortalidade, os melanomas, quando detectados precocemente, apresentam até 90% de chances de cura. 

De uma forma geral, omelanoma se assemelha a uma pinta ou manchinha na pele, em tons marrons e/ou escuros. É muito comum que estes sinais mudem de cor, formato e tamanho, causando até mesmo irritações ou sangramentos. 

Caso você tenha algum sinal na pele com estes aspectos, procure um médico dermatologista com urgência.

Os outros dois tipos de câncer de pele, menos letais e complexos, são chamados carcinoma basocelular - o mais comum de todos - e carcinoma espinocelular.

Responsável por 70% dos quadros de tumores malignos na pele, o carcinoma basocelular ocorre em partes do corpo que são mais expostas ao sol, como o rosto e o pescoço. 

O câncer de pele no nariz, por exemplo, corresponde a 70% dos carcinomas basocelulares.

Os carcinomas espinocelulares também atingem partes com maior exposição aos raios solares, com grande destaque para o couro cabeludo e as orelhas. 

Os carcinomas espinocelulares, ao contrário dos basocelulares, têm maior tendência à metástase. São também mais comuns entre os homens acima de 60 anos.

Seja qual for o tipo de câncer de pele, todos têm a exposição ao sol como causa principal da doença. 

Pessoas com histórico familiar de câncer de pele, com pele, cabelos e olhos claros e/ou albinas, nesse sentido, têm uma predisposição ainda maior à doença.  

Outros hábitos e condições de vida, como o tabagismo e profissões ou atividades que exigem exposição solar e/ou a agentes químicos, também tornam os indivíduos mais sujeitos ao câncer de pele.

É por isso que o uso de filtro solar é tão recomendado pelos médicos. 

Procure por um protetor solar indicado para a sua pele e utilize-o diariamente, mesmo nos dias nublados, frios e chuvosos, seguindo as indicações de reaplicação em ocasiões de grande exposição, como em praias e piscinas.  

É também essencial que se evite o sol entre as 10h e as 15h, principalmente nos ambientes citados anteriormente, e que se reforce as barreiras de proteção com o uso de óculos de sol, bonés etc. sempre que necessário. 

A monitoria constante dos sinais presentes na pele também faz parte do combate ao câncer de pele. 

Ou seja, observe diariamente as suas pintas, manchas e verrugas por todo o corpo. No caso de dores, coceiras ou mudanças de aspecto, procure o seu médico de confiança. 

Embora não seja comum entre crianças, a prevenção ao câncer de pele começa desde cedo para que haja o envelhecimento saudável da pele. Por isso, estenda os cuidados ao sol para toda a sua família. 

O câncer de pele, dependendo do subtipo e estadiamento, é tratado com intervenção cirúrgica, radio e/ou quimioterapia. Embora estas medidas se apresentem cada vez mais eficazes, é preciso que a detecção da doença seja precoce para a melhor aplicação das mesmas. Cuide-se!